Risco de doenças está ampliado em Belo Horizonte

De acordo com uma pesquisa feita pela Secreteria Municipal de Saúde, os riscos oferecidos pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, estão maiores na capital.

O secretário municipal de Saúde, Fabiano Pimenta, ressalta a importância da mobilização da população em relação aos procedimentos que podem ser feitos dentro de casa, semanalmente, para eliminar os focos do mosquito. De acordo com Pimenta, as causas para a proliferação de focos caseiros se dá através do armazenamento indevido de grandes volumes de água, e a falta de atenção quanto a vasos de plantas, potes vazios, caixas – d’água e piscinas. Situações como essas, combinadas às altas temperaturas, favorecem a reprodução do mosquito.

A cada cem imóveis pesquisados, em menos de um foi encontrado foco do mosquito (0,6%) de acordo com a pesquisa chamada Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). A pesquisa também apura se há larva do Aedes nas residências. “Baixo risco não é indicativo de que não temos problemas. É preciso enfatizar que o Aedes, a dengue, a chikungunya e o zika estão perto de nós, dentro de casa. A prevenção é uma só: combate ao mosquito”, ressaltou Pimenta.

Devido ao surto de zika vírus no país, o secretário alertou que a população ainda não tem imunidade a ele, o que aumenta a probabilidade de transmissão das doenças.

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